Diga não à politização do clube

Diga não à politização do clube

Data da Postagem: 17/10/2012

Tenho escutado de alguns torcedores que Paulo Odone foi a única pessoa que aceitou o desafio de ressuscitar o Grêmio em 2004, pois muitos já o consideravam morto, um clube rebaixado para a segunda divisão e com uma dívida monstruosa. Tal afirmação é uma falácia, e somente pode ser dita por quem não tem interesse ou não quer saber a verdade. Naquela oportunidade existiam três chapas disputando a eleição no Conselho Deliberativo do Grêmio, uma encabeçada por Paulo Odone, outra pelo Adalberto Preis e a terceira pelo Antônio Vicente Martins, e após a votação no Conselho, as chapas aptas a disputarem pela primeira vez o voto do associado foram as de Paulo Odone e Adalberto Preis, sendo vencedora a encabeçada pelo Paulo Odone e composta por vários nomes importantes no Grêmio, sendo que muitos hoje estão apoiando a Chapa 1 encabeçado pelo Dr. Fábio Koff.

 
2004:  09 de dezembro: Eleição no Conselho Deliberativo. 276 presentes e 2 votos nulos.
Adalberto Preiss: 147 votos
Paulo Odone: 100 votos
Antônio Vicente Martins:  27 votos
 
Essa afirmativa de alguns torcedores, além de fazer relembrar o fato de que o Odone não foi o único salvador da pátria gremista, trouxe algumas recordações sobre o momento político do Estado na época, e pelo que me lembro o então ex-deputado Paulo Odone tinha sofrido um revés na sua vida política, inclusive com troca de partido, não conseguindo se reeleger como deputado estadual em 2002, tendo que se contentar com um mandato de vereador conquistado na eleição de 2004, e assim como seus mandatos anteriores contou com o voto de milhares de tricolores. Ainda lembro que em 2006, nosso então presidente Paulo Odone, licenciou-se do cargo de presidente do Grêmio para eleger-se novamente deputado estadual, tendo assumido interinamente a presidência do clube o Dr. Túlio Macedo.
 
Todos esses fatos geram algumas dúvidas e me permitem questionar qual o motivo mais forte que levou Paulo Odone a retornar a disputa pela presidência do Grêmio em 2004: sua preocupação como grande gremista em tirar o clube do caos, ou seu interesse político partidário para a retomada do assento na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. 
 
Por fim, para falar em recordações, lembro do momento mais emocionante de minha paixão pelo Grêmio, o dia que fui ao Estádio Olímpico pela primeira vez, pois tinha 14 anos de idade e ainda residia no interior do Estado, mas como alguns familiares sabiam de minha paixão tricolor, consegui que me levassem ao estádio para assistir a final da Libertadores de 1983. A emoção, não tenho como descrever, mas se não me falha a memória o Grêmio era presidido pelo Dr. Fabio Koff, e ao que me recordo minhas maiores alegrias como torcedor apaixonado pelo Grêmio foram proporcionadas quando o Dr. Fábio Koff estava dirigindo o Clube.
 
Por tudo isso, não vejo pessoa mais capaz para comandar o Grêmio do que aquele Senhor chamado Fábio Koff, cujo sonho é de ser TRI-CAMPEÃO DA AMÉRICA.
 
Maurício Pedrassani
Movimento Grêmio Vencedor