A América nos espera!
Data da Postagem: 07/11/2017
Mais uma vez estamos numa final de Copa Libertadores da América e o sonho do tricampeonato parece estar cada vez mais tangível. Pela terceira vez na história, enfrentaremos uma equipe argentina numa final de Libertadores, porém dessa vez buscando um desfecho diferente dos anteriores.
Neste ano, o novo formato da competição fez com que a Libertadores crescesse mais ainda, não apenas pela quantidade de equipes e ampliação do calendário, que por consequência elevaram a exigência técnica, mas também pelas cifras envolvidas nas premiações e patrocínios, necessidade de planejamento estruturado, composição de elencos fortes e numerosos e circulação de torcedores e capital ao longo de todo o território sul-americano. Dentre os vários destaques de nossa equipe, a estrela maior sempre será o predestinado Renato Portaluppi: campeão da América e do Mundo em 1983 como jogador e da Copa do Brasil de 2016 como treinador, Renato está próximo de mais uma vez fazer história com o Grêmio.
Campeão da Copa do Brasil, Renato encerrou o ano passado com um “time pronto”. No entanto, ao longo da atual temporada, nosso treinador teve que superar a perda de peças importantes no elenco, como na venda de atletas como Wallace e Pedro Rocha ou pelas diversas lesões que afastaram atletas por longos períodos, principalmente perdendo os experientes Maicon e Douglas para o resto da temporada. Por várias vezes neste ano, Renato teve que remontar a equipe titular, sempre conseguindo manter um padrão de jogo, apostando em nomes da base e ou atletas que chegaram sem grande alarde a Porto Alegre, mas que assumiram a titularidade da equipe.
Depois de 34 anos, Renato está próximo de mais uma vez liderar o Grêmio na conquista da América, podendo inclusive ser o primeiro brasileiro a conquistar a Libertadores como jogador e treinador. Ainda que tenhamos abdicado da disputa do título do Brasileiro, exagerando na preservação dos atletas em meio a jogos da Libertadores e Copa do Brasil, na qual também decepcionamos quando éramos favoritos ao título, nosso ano tem tudo para ser inesquecível, nossa obsessão se chama Libertadores da América.
O Grêmio demonstrou durante boa parte da temporada um futebol de qualidade que encantou o Brasil, só que para fazer história é preciso “levantar taças”, momentos como a espetacular defesa de Marcelo Grohe em Guayaquil só serão imortalizados com conquistas, e estamos muito próximos de viver a história novamente.
A Copa Libertadores é a nossa cara, tem a nossa alma, carrega a bravura, a determinação e o espírito de entrega característicos do DNA gremista.
Nossos sonhos se alimentam de América do Sul!
Desde que conhecemos a América, não conseguimos parar de desejá-la: ela nos levou ao mundo, nos deu maior visibilidade, elevou nosso patamar, mudou para sempre nossa história e, sobretudo, nos encheu de alegrias, permitindo sempre que sonhássemos em conquistá-la novamente.
A oportunidade chegou, 22 anos depois podemos chegar ao topo da América pela terceira vez na história, nos tornando um dos clubes brasileiros com maior número de conquistas e partindo em busca do planeta.
Os dias parecem se arrastar, a ansiedade invadiu as ruas, os lares, os bares e todas as conversas, todos os lugares respiram a final da América. Diferentes gerações aguardam por essa final, alguns já viram o Grêmio ganhar duas vezes a competição, outros ainda sonham com a primeira conquista. Todos queremos o Grêmio Vencedor.
É hora de pintarmos a América de azul, preto e branco e abraçar nosso clube em busca do tricampeonato. Nosso papel será fundamental principalmente no primeiro jogo na Arena, apoiando, passando confiança e tranquilidade para o elenco e pressionando o adversário. Um pedacinho da América passa por cada um nós!
A América nos espera!
Joel Machado
Conselheiro do Grêmio FBPA
Foto: Lucas Uebel/Grêmio