O campeão voltou!

O campeão voltou!

Data da Postagem: 08/12/2016

Nós esperamos tanto tempo por isso! E como foi difícil essa espera… Eu te confesso, Grêmio, que por vezes quase perdi as esperanças. É que estávamos tão ressabiados, que o medo de mais uma frustração congelava nosso coração. Mas quando o desânimo batia, me lembrava de tudo que já vivemos no velho Olímpico e meu peito se enchia novamente de confiança. Eu sempre acreditei que o Grêmio Vencedor e Campeão voltaria. E que volta! A primeira volta olímpica da nossa Arena foi justamente naquela competição que somos os maiores especialistas, os únicos pentacampeões: a Copa do Brasil.

Quando estava indo em direção a nossa nova casa, neste dia 7 de dezembro, um filme passou pela minha cabeça. Vi nossa Porto Alegre pintada novamente de azul, preto e branco por todos os cantos. Vi centenas de gremistas desde cedo tomando as ruas do Bairro Humaitá, como se estivéssemos na rótula do Papa. E vi muitas crianças, que ainda não tinham a ideia do gosto que é ser campeão, felizes e orgulhosas com as suas camisas tricolores. Confesso que todo esse ambiente me emocionou. Mas sabia que a noite reservaria muito mais para nós.

O resultado do primeiro jogo, 3 a 1 lá no Mineirão, deu uma certa tranquilidade. Que nada! Depois da emocionante homenagem para a Chapecoense, quando o juiz apitou o início da partida, o nervosismo voltou com tudo e o relógio simplesmente parou de andar. A gente cantava para acalmar o coração! A gente aplaudia a cada jogada para aumentar a confiança! Mas a verdade é que, se fosse fácil, não seria Grêmio. 

No intervalo, tentei relaxar. Faltavam apenas 45 minutos para soltar o grito entalado na garganta. Mas a gente queria um golzinho para, enfim, poder começar a festa. E ele veio, quase no apagar das luzes, dos pés do equatoriano Bolaños. Nesse momento, olhei para o lado e vi um senhor chorando copiosamente, igual a uma criança. Olhei para o outro lado e vi um gurizinho, de menos de dois anos, abraçado ao pai, emocionado. Naquele momento, cercado de tanta emoção, também não segurei as lágrimas. O gol do Atlético, nem vi. Dizem que foi uma pintura. Mas foi, sim, o golaço mais inútil da história. Porque o título já era do Grêmio. Porque, enfim, o campeão voltou! Como é bom voltar a sentir esse gosto! Como é bom passar a madrugada inteira comemorando um título. Obrigado Grêmio, por me devolver o prazer de ser gremista! Obrigado mestre Renato, por voltar a fazer o Grêmio Vencedor!

 

Movimento Grêmio Vencedor

 

Fotos: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

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