Nota de pesar - Fábio Koff

Nota de pesar - Fábio Koff

Data da Postagem: 10/05/2018

 

Perdemos nesta quinta-feira (10/5) um dos maiores dirigentes do futebol brasileiro, o vitorioso presidente Fábio Koff. Mas seu legado estará para sempre na nossa memória e no nosso coração tricolor! Descanse em paz, campeão! 

 

 

 

História de Koff esteve sempre ligada ao Grêmio

Fábio André Koff, 86 anos, morreu no Hospital Moinhos de Vento, onde estava internado desde quarta-feira com um quadro de infecção generalizada. Nascido em 13 de maio de 1931, em Bento Gonçalves, Koff era advogado, magistrado e professor. Foi secretário especial do governo Pedro Simon, presidente da Corsan e três vezes presidente do Grêmio.

A chegada ao Grêmio foi em 1975, aos 44 anos. No ano seguinte, Koff elegeu-se como vice de futebol na chapa do presidente Hélio Dourado. Permaneceu no cargo por pouco tempo, sendo substituído por Nélson Olmedo. No final de 1980, concorreu a presidente e foi derrotado por Dourado. Seria eleito em 1981, contra Rafael Bandeira. Em 1982, a perda dos títulos gaúchos, para o Inter, e do Brasileirão, para o Flamengo, lhe rendeu críticas da torcida, mas o seu trabalho teve continuidade. 

A resposta veio com a conquista da Libertadores e do Mundial no ano seguinte, fatos que reabilitaram sua imagem e o colocaram em definitivo na história do clube. Entre 1990 e 1992, atuou como presidente do Conselho Deliberativo.

A segunda passagem de Koff pela presidência, entre 1993 e 1996, marcou um dos momentos futebolísticos mais fecundos do clube. Ao lado do técnico Luiz Felipe Scolari, a quem contratou na metade do ano, o dirigente construiu o time que venceria competições como a Copa do Brasil (1994), Libertadores (1995) e Recopa Sul-Americana e Brasileirão (1996).

Ao deixar o Grêmio, assumiu então o Clube dos 13, onde ganhou prestígio por elevar o valor da cota paga pela TV aos participantes do Brasileirão e permaneceu até 2012, de onde só saiu para concorrer outra vez à presidência do Grêmio, na qual derrotaria Paulo Odone. 

Ao reconduzi-lo ao comando do clube, com 7.695 votos, os associados apostavam na retomada da conquista dos títulos, o que não aconteceria, apesar dos altos investimentos no futebol. Durante os dois anos de seu mandato, o ex-dirigente ocupou-se em renegociar o contrato com a OAS, em bases que não comprometessem tanto as finanças do clube. Koff foi muito importante também na decisão de não entregar o Estádio Olímpico na negociação com a construtora.

Fábio Koff deixa a mulher, Ivone, os filhos Fábio Koff Júnior e Alexandre e quatro netas.


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